Comidas Típicas
ALIMENTOS
A culinária variada que pode ser apreciado em sua vasta rede gastronômica formada por bares, lanchonetes e restaurantes ou na feira livre que em períodos normais acontecem aos sábados. Os pratos à base de andu, pequi, café e banana são ótimas dicas, entre tantos outros pratos.
A cozinha mineira, talvez seja a que concentra a maior diversidade de pratos no Brasil, este é um reflexo da diversidade encontrada em nosso país. Como resultado dessas culturas, a cozinha mineira é caracterizada por não utilizar temperos fortes, mas caprichar no limão e na cachaça para preparo de carnes, além de pouco sal e pouca gordura (a qual é utilizada apenas para refogar os alimentos). Em cada região do Estado há uma comida típica diferente, a variedade de receitas produzidas em Capelinha é gigantesca, inúmeros tipos de saladas, farofas e caldos. Pratos variados com pequi, tutus de múltiplos tipos de leguminosas, muitos pratos diferentes feitos com ora-pro-nóbis, a variedade de doces é inumerável. Por esse motivo citamos alguns pratos como exemplo, na medida das possibilidades ampliaremos o numero de iguarias desta lista.
Alguns pratos locais dependem da sazonalidade das matérias primas.
Doce de Leite: geralmente é feito ao se ferver leite com açúcar ou cozinhando leite condensado, sendo usado em balas e outras comidas doces, como bolos, biscoitos ou sorvete e em alguns lugares, é apreciado com torradas ou utilizado como recheio de churros.
As variações mais comuns do doce são a pastosa e a sólida (que pode ser cortada em barras ou pedaços), que se diferenciam por sua consistência.
Frango com quiabo: o prato é tradicional da culinária mineira e vem carregado de muita história. Sua origem remete ao século XIX, época em que o estado de Minas Gerais passava por dificuldades no transporte de mercadorias alimentícias provenientes de outros estados do país. Os ingredientes utilizados para essa receita eram facilmente encontrados no estado e a partir daí se popularizaram.
A preparação sofreu influência de várias culturas, entre elas a indígena, africana e portuguesa.
O prato possui origem portuguesa, porém tornou-se popular em Minas Gerais. O termo pururuca vem do tupi e significa: “o que produz barulho”. Uma das explicações é que após o preparo do prato, a pele do porco fica extremamente crocante e dura.
Pipoca ou popoca (no Pará também chamada pororoca) é um prato feito a partir do milho, que estoura quando aquecido, num determinado
ponto, a casca externa estoura, transformando a parte interna numa massa pouco
consistente de amidos
“Pipoca" originou-se do
termo tupi pï'poka, "estalando a pele", formado pela
junção de pira (pele) e poka (estourar). "Pororoca"
originou-se do termo tupi poro'roka, gerúndio de poro'rog, "estrondar.
Pão de queijo: alguns registros apontam sua criação no estado mineiro no século XVIII, época em que a farinha de trigo disponível era de péssima qualidade e, no lugar, era utilizado o polvilho, oriundo da mandioca.
À receita eram adicionadas sobras de queijo que haviam endurecido, ovos e leite, que, graças à expansão da pecuária, eram ingredientes de fácil acesso. A massa enrolada e assada daria início à história do pão de queijo.
Outra versão da origem da receita menciona o período da escravidão, quando a mistura de ovos e leite, foi associada à mandioca, base da alimentação indígena. O queijo foi adicionado para agregar sabor à massa.
Tutu de feijão: Sabe-se que tutu é uma palavra africana? Desde os tempos das primeiras incursões bandeirantes ao interior das minas gerais este prato era feito pelos escravos, que aproveitavam o caldo que ficava no fundo do panelão de cozimento do feijão e engrossava-o com farinha de mandioca. O feijão era um alimento fundamental na vida dos primeiros exploradores dos riachos cujas pedrinhas em seus leitos eram pepitas de ouro e das rudimentares minas de ouro e pedras preciosas. Além de ser de fácil cultivo e crescer com rapidez nas terras férteis de beira-rio, o feijão é rico em ferro, fortalecendo os braços necessários ao árduo trabalho nas bateias para recolher o ouro de aluvião. Depois que subiu de status e foi parar na mesa do senhor branco, o tutu ganhou outros ingredientes.
"Com a carne bovina e a mandioca
como principais ingredientes, a Vaca Atolada, conquista a várias gerações o
coração de quem gosta de uma boa comida caipira."
Sua origem vem das
antigas tropas ou comitivas, onde era comum levarem a carne mergulhada na
gordura, garantindo assim, sua alimentação por um bom tempo, no caminho colhiam
mandioca para mais tarde ser misturada junto com a carne.
Era comum de uma
fazenda a outra no remanejamento dos animais, a comitiva enfrentar longos
períodos chuvosos, dias mais frios e o gado encalhar, quando isso ocorria, os
peões tiravam um tempo para descansar e preparar uma refeição forte, cozinhando
a carne junto à mandioca, dando o nome de " Vaca
Atolada". A receita passou a ser comum em todo o país, em alguns casos é
preparada com outros cortes mas cozida junto com a mandioca assim como na
receita tradicional.
Essa típica e conceituada Farofa de Feijão Andu sempre deixa todo mundo babando aqui em Minas Gerais.
... Para quem ainda não conhece, o Feijão Andu, que também é conhecido como Feijão Guandu, é uma leguminosa
arbustiva que pode chegar até 4 metros de altura e têm sua origem na África Tropical. Atualmente e tipico de nossa região, com sua produção iniciando em meados do mês de maio, e serviço em farofa ou em calda. Sendo também prato típico das nossas Festas Caipiras.
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